quarta-feira, 25 de junho de 2014
Saudade
(...) Os meus mortos estão cada vez mais vivos.
É saudade, mas não é só saudade. Isto vem de muito fundo. Os meus actos são guiados por mãos desaparecidas e a minha convivência é com fantasmas. Este cheio a alcatrão vou levá-lo nas narinas para a cova; esta paisagem - mar, rio e céu - entranhou-se-me na alma, não como paisagem, mas como sentimento.
Raul Brandão - Os pescadores
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